8 de novembro de 2014
29 de outubro de 2014
Dizem que Friedrich Schiller costumava guardar maçãs estragadas debaixo de sua mesa para que o aroma doce impulsionasse sua escrita. D.H. Lawrence buscava inspiração trepando, nu, em amoreiras. Virginia Woolf, Lewis Carroll, Fernando Pessoa e Ernest Hemingway escreviam de pé. Mark Twain, Marcel Proust e Truman Capote preferiam a posição horizontal. Balzac chegava a tomar 50 xícaras de café por dia e parece que Alexandre Dumas escolhia papeis de cores diferentes [rosa, azul e amarelo] para cada estilo de escrita.
3 de setembro de 2014
27 de agosto de 2014
12 de agosto de 2014
5 de agosto de 2014
20 de junho de 2014
akazukin
Dá pra gente contar uma história de como se vê e como se representa o mundo ao longo dos tempos só usando diferentes edições de Chapeuzinho Vermelho. Akazukin [2008, Nieves], da autora/ilustradora Yukari Miyagi, é um dos nossos preferidos.
Encontro maravilhoso na UFSCar com os integrantes do Observatório da Educação Escolar Indígena, coordenado pela querida Clarice Cohn. Uma pororoca de ideias sobre letramento, regimes de visualidade, modos de transmissão de conhecimento, tradução, oralidade. É impressionante como a realidade das escolas em aldeias indígenas é diversa. Ao mesmo tempo em que é um direito e uma conquista dos povos que buscam ferramentas para uma participação política efetiva, a escolarização, do modo como é promovida em alguns contextos, reflete as limitações de uma determinada concepção de escola que se tornou dominante mundo afora, em que a aprendizagem se dá pela via da reprodução de conteúdos e informações, em geral transmitidos por textos assertivos e lineares, algo extremamente problemático em culturas orais em que a produção de imagens é fundamental [seja nos recursos narrativos empregados, seja na produção de desenhos corporais ou na tecelagem, e assim por diante]. Foi muito interessante falar dos livros ilustrados [levei uma pilha grande na mala!] e tentar buscar ali caminhos para entender como, mesmo em processos de aprendizagem que visam o letramento, a imagem não deve ser descartada ou considerada uma expressão a ser ultrapassada [como se pertencesse apenas às paredes das cavernas ou aos murais do jardim da infância]. A imagem pode, ao contrário, dialogar com o texto para criar outros modos de leitura do mundo, não calcados exclusivamente na palavra escrita e na transmissão de conteúdos unívocos. De que modo a escola em área indígena [que na verdade é a nossa escola já caduca e contestada] pode [e deve] se deixar transformar por modos outros de transmissão de conhecimento sem perder o empoderamento que ela supostamente promete trazer? Questões todas muito complexas e instigantes. Adorei ouvir Artur Garcia falar sobre a sua experiência como professor indígena entre os Baniwa, do Amazonas, e Luciano Ariabo Kezo, que é Umutina, do Mato Grosso, refletir sobre os perigos da fixidez da palavra escrita enquanto falávamos de tradução. Obrigada a Amanda Marqui, Camila Beltrame, Eduardo Belezini e Ana Elisa Santiago, por terem compartilhado também um pouco de suas pesquisas de campo. E ainda bem que estavam lá, pra pensarmos tudo isso, Rafaela Soldan e Arthur Brandolin! Foram muitas as ideias nesse encontro deliciosamente interessante, que nem esse bolo de laranja aí que a gente traçou na hora do café.
31 de maio de 2014
25 de maio de 2014
muito antes do Pantone. um livro com todas as cores.
http://www.thisiscolossal.com/2014/05/color-book/
http://www.thisiscolossal.com/2014/05/color-book/
"I once lived in a Boogodobiegodongo and I felt better."
Boogodobiegodongo from peter millard on Vimeo.
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