Naquela hora do lusco-fusco , em que o céu acende seu azul mais profundo , fizemos a contagem regressiva e Theo foi arremessado para o espaço num balanço-nave. Fez paradas em Júpiter e Marte . Sugeri Saturno , por causa da sabedoria desse planeta ligado às estruturas : “Se você tem fome , plante um pomar ”. Theo preferiu seguir viagem.
Resolvemos subir até a minha torre de comando espacial, onde fizemos retratos de "bichos que não existem, mas que têm nomes" : “O incrível coelho submarino ”, “O pássaro que engoliu as asas ” e o “Croco-íris”. O pássaro tem três olhos e um par de tênis , o coelho submarino enxerga com as orelhas o que se passa fora da água e o croco-íris cria uma ponte até o céu quando chove e faz sol , para seus filhotes de crocodilo pularem nas nuvens. A brincadeira com o Theo é que nem gangorra ou trampolim. Nos vôos tocamos o céu, mas partimos quase sempre das coisas concretas em torno da gente. Puro presente.
3 comentários:
luiza... adorei esse trampolim!
olha só!
beijo!
ps. não pude ir... estive sem internet e só vi hoje seu email. além do mais trabalhei o sábado inteiro!
“O incrível coelho submarino”!!!! Sen-sa-cio-nal!!!!!!
ai que saudade de rir com você.
marília
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