8 de março de 2009
viva o Zé Pereira
Nos escondemos do sol que reluz, implacável, como um olho de Cíclope no centro do céu. Os tamborins e os bumbos ainda ecoam pelas ruas do Rio. Resquícios do carnaval brilham aqui e acolá, grãos de purpurina aninhados nas rachaduras do asfalto. Coisas mínimas, delicadas, relembrando o delírio. Dentro de casa, as coisas buscaram nova moradia, após o vendaval de preparativos para confeccionar, a partir de nada especial, fantasias memoráveis. Lá se vão duas semanas e ainda encontro confetes em lugares tão improváveis como os vasos de plantas na varanda – quem sabe nascerá em breve uma árvore de confetes. Poderei então colher essas alegrias miúdas quando eu quiser e guardá-las para o próximo carnaval.
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4 comentários:
alalaôôôôôô!
Lindo foi ouvir a multidão no Gigantes da Lira cantando Carinhoso para uma senhorinha de cabelos brancos debruçada na janela, cobrindo o sorriso com as mãos!
Carinhoso (Pixinguinha e João de Barro)
Meu coração
Não sei porque
Bate feliz, quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim, foges de mim
Ah! Se tu soubesses
Como sou tão carinhoso
E muito e muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor
Dos lábios meus
À procura dos teus
Vem matar esta paixão
Que me devora o coração
E só assim então
Serei feliz, bem feliz
o carnaval é uma das manifestações culturais mais forte que conheço.
sorte e luz.
olha ali a frida. que legal.
quando nascer seu pé-de-confete, guarde uma flor de serpentina e uma frota de alegria pra mim, por favor.
um beijo
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